Na ocasião, ele advertiu sobre os prejuízos incalculáveis para a categoria caso a prefeitura venha extinguir o instituto. Além do Aires, nossos diretores Wagner Salvato e Almeida estiveram no encontro.

Aires afirma: "A maior preocupação é em relação à hipótese da administração extinguir o Ameriprev, já que a medida vai prejudicar muitos Servidores que aderiram ao novo regime. Muitos deles se aposentaram pelo INSS pagando um pedágio muito alto, com a expectativa de se aposentarem também pelo Ameriprev, e isso vai causar um prejuízo para a categoria".

Apropriação indébita - Outro grave problema é que além de não repassar ao Ameriprev o percentual que cabe ao empregador, a administração tem descontado dos Servidores a contribuição para aposentadoria e não repassa ao instituto, o que caracteriza crime de apropriação indébita.

"O governo municipal tem a grande oportunidade de estabelecer no orçamento do próximo ano um percentual para quitar essa dívida. Fui o primeiro a aderir e sou o maior defensor do instituto. O Ameriprev é viável. Foi o melhor projeto para o Servidor. Não podemos matar o paciente por causa de uma unha encravada", arremata nosso presidente.

Aires argumenta que a administração, que deve 48 milhões ao instituto, está economizando cerca de R$ 32 milhões por ano com o INSS graças ao Ameriprev.

Negação - A prefeitura não enviou para a CEI as informações solicitadas na reunião passada. E a proposta de convocação do presidente do instituto, Batista Franciscangelis, e do secretário da Fazenda, José Antonio Patrocínio, não foi aprovada pela maioria dos vereadores. Esses dois fatos prejudicaram mais uma vez os trabalhos da CEI.

Ao final da reunião, os parlamentares deram mais 15 dias de prazo para que a prefeitura apresente uma proposta de pagamento da dívida.

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